As redes sociais são uma realidade no mundo digital em que vivemos, com os seus prós e contras. Mesmo com as fake news e a pirataria informática sabemos que os nossos clientes andam por lá, e isso é boa notícias para as marcas.
Os utilizadores vão interagir com a sua marca, mas apenas que se o fizer da forma correca, se tiver uma Estratégia de Social Media bem delineada. Isso significa recorrer a métodos comprovados e incluir as últimas tendências na sua estratégia.
Novo não é sinónimo de melhor. De facto, há ainda alguns métodos “antigos” mas que deveria continuar a considerar na sua estratégia:
A Geração Z, os nossos actuais adolescentes, lideram o ranking com o TikTok, uma aplicação para criação e partilha de pequenos videos. Vero é uma app para publicar fotos e outro conteúdo a uma audiência muito específica (desde amigos chegados a seguidores em geral). Caffeine é uma plataforma de transmissão social para jogos, entretenimento e artes criativas do youtube. Do mesmo género, o Twitch é plataforma de live video da Amazon. Lasso é um cross-over de musica e video, foi lançado pelo Facebook e só está actualmente disponível nos EUA. Está claro que o video está a liderar o caminho para todas audiências mas especialmente para os mais jovens.
Os Millennials (que em breve serão o maior grupo na força de trabalho) ainda estão no Facebook e Instagram, mas tenho nascido em pleno boom do social não têm receio de experimentar novas plataformas, usadas por públicos mais jovens.
A geração X tem preferência pelo Facebook, usando as redes sociais maioritariamente para procura e ligação com amigos (algo que têm em comum com os Baby boomers). Por último, os Baby Boomers ainda se ligam mais no Facebook e Linkedin. (fonte).
1. Dados e Privacidade: Quando o Facebook surgiu todos estavam ansiosos por pôr gostos e disponibilizar a sua informação online. Já não. Os utilizadores estão mais conscientes que as marcas usam os seus dados para os seus próprios fins e estão relutantes em partilhar a sua informação com fornecedores. Devemos assegurar que estamos a respeitar os nossos potenciais clientes, partilhando informação que adicione valor e sendo honestos e transparentes. Apesar de algumas redes sociais terem tido reacções impetuosas dos utilizadores, a máquina social não vai parar. Esteja atento ao RGPD.
2. Conteúdo rápido e efémero: Instagram Stories, Facebook Stories, Snapchat Stories...repara na tendência? Pequenos momentos de atenção, conteúdo de rápida captação, descuida-se por um momento e perde-o para sempre...Os especialistas em Marketing já estão a incorporar as stories na sua estratégia, e serão imprescindíveis para 2020
3. Chatbots para a Web e Redes Socias: os Chatbots para a web have descolaram e as redes sociais estão a seguir o exemplo. Chatbots para o Facebook Messenger estão a ajudar a revolucionar o e-commerce nas redes sociais, na compra de bens e serviços. Ferramentas como o Hubspot oferecem interfaces de edição de chatbot para o FB Messenger. Falando de e-commerce, novos formatos como as stories e os carrosséis disponibilizam novas formas de compra. Talvez as redes sociais se tornem no maior canal de vendas para as marcas, superando a web. Veremos!
4. Realidade Virtual e Aumentada: A realidade aumentada já é utilizada nos filtros do Facebook e dos Snapchat, e por várias marcas, para mostrarem como os produtos podem vir a ser utilizados (especialmente na moda e beleza). A realidade virtual significa, contudo, criar uma simulação. Ouvimos falar da realidade virtual há alguns anos mas ainda não vimos nenhum boom. Será 2020 o ano?
5. Troca de Algoritmos: Começamos a ouvir falar de plataformas de social media que alteram os seus algotirmos e eliminam os “gostos”. É fácil falsificar “gostos” e seguidores. O engagement, por outro lado, é dificil replicar. Isto leva a uma alteração drástica nas estratégias de redes sociais e leva a que as marcas sejam obrigadas a fomentar o sentido de comunidade e de compromisso com os seus seguidores.
6. Notícias e Pesquisas: Todos nós já acedemos à maioria das notícias através das redes sociais. Contudo, no futuro, as redes sociais podem actuar como motores de busca o que leva a que o SEO seja tão importante aqui como no website nas publicações do blog.
7. A era da personalização: assim comos as Landing Pages personalizadas devem fazer parte da sua estratégia de Marketing, a personalização também deverá ser parte da sua estratégia para as redes sociais. Há inúmeras formas de cultivar a persoanlização dentro das redes sociais: os micro-influencers podem ajudar a conectar-se com audiências e comunidades de nicho (a um custo muito mais acessível do que os influencers de renome!). A sua publicidade social paga deve ser muito específica, para geografia, grupos/comunidades, idade, função, etc. Para implementar o Account Based Marketing, o LinkedIn oferece funcionalidades fantásticas para a segmentação do seu público alvo.
Finalmente assegure que os seus diferentes canais de social media tenham a sua própria personalidade. Se publica os mesmos conteúdos em todos os canais, porque deverão segui-lo em canais diferentes? Tenha em consideração que o tipo de audiência varia muito entre os diferentes canais.
Apesar de haver muitas tendências a seguir (ou criar) no ano de 2020, cada negócio é diferente e pode descobrir que o que funciona com a sua empresa até pode nem seguir a tendência geral.
O que não mudará é a exigência por conteúdo de qualidade, por isso é fundamental que alinhe as suas estratégias de Contéudo e de Redes Sociais.
A mbudo pode sempre apoiá-lo neste processo. Não hesite em contactar-nos.